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Economia

Transportadoras do ES mudam rota de caminhões que seguem para o Rio

O motivo são os frequentes roubos de carga que acontecem na BR 101

Redação Folha Vitória
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Os constantes roubos de carga registrados na BR 101 no Rio de Janeiro estão fazendo com que empresários capixabas mudem a rota dos caminhões que levar mercadoria para outros estados. Os criminosos ficam de tocaia na estrada, com armas de grosso calibre, esperando para interceptarem os veículos.

Eles rendem o motorista e roubam toda a carga do caminhão. "As vezes eles [os motoristas] são obrigados a descarregar outros veículos que foram roubados anteriormente. Além de serem roubados, passarem por essa situação constrangedora, eles são obrigados a trabalhar descarregando outros veículos roubados", contou a gerente de transportadora Deiziane Azevedo.

Por conta do cenário de insegurança no Rio de Janeiro, muitas transportadoras do Espírito Santo estão repensando o transporte de cargas para o estado carioca. Novas rotas estão sendo seguidas e as viagens passaram a ser monitoradas 24 horas. "Serão obrigados a mudar rota, terão um custo maior dessa transferência, devido a distância percorrida ser maior, pois o foco não é conseguir chegar, é conseguir chegar no Rio de Janeiro com a carga intacta", disse Deiziane. 

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Por causa dos assaltos, uma empresa com sede em Vila Velha suspendeu os fretes para o Rio. O resultado foi uma redução de 25% no faturamento mensal. "A gente está sentindo isso, pois como perdemos muita receita aqui no Estado, agora a gente tem mais esse índice que está acontecendo no Rio de Janeiro. Estamos muito preocupados e procurando rotas alternativas. Está difícil romper essa barreira", relatou o diretor comercial Marcos Antônio dos Reis.

O superintendente do Sindicato das Empresas de Transportes de cargas e Logísticas no Espírito Santo, Mário Natali, afirmou que por conta dos custos com a segurança do transporte, os empresários se viram obrigados a criar uma nova tarifa. "Isso reflete inclusive nos preços da carga. Lá foi criada uma taxa extra de emergência para suprir o excesso de insegurança que o caminhoneiro lida diariamente para cumprir o seu papel junto a economia local", destacou.

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Ele ressaltou que o roubo de cargas no Estado diminuiu 40% de 2016 a 2017, mas o fato de sermos vizinho do Rio de Janeiro, que atualmente está sob intervenção federal preocupa. "A tendência é que essas organizações tentem migrar para outras áreas, e nós somos realmente vizinhos e temos que nos preocupar e nos antecipar a esses fatos", concluiu. 

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