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Economia

Liminar suspende reajuste de Sedex e PAC apenas para encomendas do Mercado Livre

O Mercado Livre conseguiu uma liminar contra o reajuste, mas os Correios já trabalham para suspender a decisão judicial

Iures Wagmaker

Redação Folha Vitória
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Segundo os Correios, o aumento médio será de 8% | Foto: Divulgação/Correios
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Quem precisar postar alguma encomenda ou receber algum produto comprado na internet, a partir desta terça-feira (06), pelos Correios, vai sentir o impacto no bolso. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) reajustou os valores cobrados para os serviços de PAC e Sedex, o que pode atingir, principalmente, quem costuma usar os serviços de e-commerce.

De acordo com a assessoria da ECT, a média de reajuste será de 8% para os objetos postados entre capitais e nos âmbitos local e estadual, que representam a grande maioria das postagens realizadas nos Correios. Segundo a empresa, o reajuste é uma revisão anual, previsto em contrato.

A empresa esclareceu ainda que a definição dos preços é sempre baseada no aumento dos custos relacionados à prestação dos serviços, como gastos com transporte, pagamento de pessoal, aluguéis de imóveis, combustível, contratação de recursos para segurança, entre outros.

E-commerce

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Em contrapartida ao reajuste anunciado pelos Correios, algumas empresas de comércio eletrônico lançaram uma campanha nas redes sociais para evitar que o consumidor pague mais caro por produtos adquiridos nas lojas que estão na internet e usam os serviços da ECT.

Idealizada pelo Mercado Livre, a campanha em forma de hastag #FreteAbusivoNão convidou os usuáirios dos Correios a colocaquem essas palavras nas encomendas postadas. No site da campanha, um contador funciona como uma espécie de abaixo assinado contra o aumento, considerado abusivo pelo site. Até o início da tarde desta terça-feira, um total de 250.629 clientes já haviam registrado a insatisfação contra o reajuste.

Os recursos do site de comércio eletrônico foram atendidos. Na página do Facebook, o Mercado Livre informou, na última sexta-feira (02), que uma liminar provisória foi concedida contra o aumento do frete pelos Correios. O site também destacou que o protesto virou pauta nos principais veículos de notícia e nas conversas de milhares de brasileiros.

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Procurada para comentar o assunto, a assessoria informou que os Correios já foram notificados e "estão trabalhando para obter a suspensão da liminar". A empresa disse ainda que está cumprindo a decisão judicial, mas esclareceu que a liminar "se aplica somente às demandas do Mercado Livre".

Confira a postagem do Mercado Livre:

Confira também a nota de esclarecimento divulgada pelos Correios:


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