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Economia

Após acordo de céus abertos, Norwegian, Virgin e AirAsia acenam ao governo

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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A aprovação do acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos despertou o interesse de aéreas estrangeiras para a perspectiva de o Congresso também autorizar a entrada de até 100% de capital estrangeiro no setor. Na quinta-feira, executivos da europeia Norwegian trataram do tema com autoridades brasileiras e a britânica Virgin pediu audiência com o governo. Até empresas asiáticas já demonstraram interesse no mercado doméstico brasileiro.

Após sete anos de espera, o Senado finalmente aprovou o acordo que acaba com o limite de voos entre o Brasil e os EUA, o chamado acordo de "céus abertos". Muito mais que o fim das restrições para novas rotas à América do Norte, a decisão do Congresso foi recebida por aéreas internacionais como um importante sinal de que cresce a perspectiva de aprovação da abertura do mercado nacional ao capital estrangeiro. Com essa medida, o limite de participação de uma empresa internacional em companhia instalada no Brasil subiria de 20% para até 100%.

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A novidade já movimenta grandes grupos globais. Na quinta, autoridades receberam executivos da Norwegian, empresa de baixo custo de origem norueguesa. Executivos da companhia demonstraram interesse na abertura do mercado doméstico e querem entender as perspectivas de aprovação da medida. Recentemente, a empresa abriu uma subsidiária na Argentina que planeja até 17 rotas para o Brasil a partir de Buenos Aires, Córdoba e Mendonza. A empresa também poderia voar ao Brasil a partir das bases na Europa.

Quem também procurou o governo brasileiro é a britânica Virgin. Representantes da companhia estarão em Brasília em breve para tratar de possíveis operações no País. No início da década, o bilionário britânico Richard Branson, dono do grupo Virgin, chegou a afirmar que a companhia britânica Virgin Atlantic iniciaria voos entre a Europa e o Brasil, mas que a intenção também era abrir uma subsidiária brasileira para voos domésticos. Os planos, porém, esbarraram na legislação e na crise econômica anos depois.

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Recentemente, até executivos da Air Asia, empresa pioneira no segmento de baixo custo na Ásia, demonstraram interesse no mercado brasileiro caso seja autorizada entrada de capital estrangeiro. O grupo malaio tem nove diferentes companhias aéreas que operam com a mesma marca em países como Ma

O governo brasileiro tem defendido fortemente a entrada de capital estrangeiro no mercado doméstico. O principal argumento é que a medida aumentaria a oferta e as operações de transporte aéreo, principalmente de empresas de baixo custo, com consequente redução dos preços.

A conversa com executivos da Norwegian reforçou esse argumento. A empresa de baixo custo tem uma das bases em Gatwick, segundo principal aeroporto de Londres. Lá, o início dos voos da empresa conseguiu reduzir o preço médio das tarifas de todo o aeroporto - inclusive das concorrentes - em cerca de 12%. Ao mesmo tempo, foram criadas novas rotas para destinos que não eram atendidos a partir daquele terminal, como Buenos Aires, na Argentina, Denver, nos Estados Unidos, e Cingapura.

Procuradas, Norwegian, Virgin e AirAsia não responderam aos pedidos de informação da reportagem.

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