Queda do IPP em janeiro não evitou alta de preços em 16 atividades, diz o IBGE
Rio - Apesar do recuo de 0,13% registrado pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) em janeiro, 16 das 23 atividades investigadas apresentaram aumentos de preços nos produtos na porta de fábrica no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesta quinta-feira, 5.
As maiores variações foram registradas em fumo (2,57%), impressão (1,76%), produtos de metal (1,60%), outros equipamentos de transporte (1,33%) e têxtil (1,33%). "A lei 12.546, de 14 de dezembro de 2011, dando preços mínimos para o fumo, passou a vigorar agora em janeiro, então houve aumento em fumo", disse Manuel Souza Neto, técnico da Coordenação de Indústria do IBGE.
O recuo no indicador em janeiro se deu devido à importância das atividades que registraram preços menores. "Três das quatro atividades mais fortes tiveram queda de preços", observou Souza Neto.
As atividades que mais contribuíram para a deflação foram outros produtos químicos, com recuo de 2,30% nos preços, o equivalente a um impacto para baixo de 0,25 ponto porcentual; refino de petróleo e produtos de álcool, queda de 1,43% e contribuição negativa de 0,16 ponto porcentual; e alimentos, com redução de 0,52% nos preços e impacto negativo de 0,10 ponto porcentual.