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Economia

Japão não precisa de mais estímulo monetário, diz conselheiro de Shinzo Abe

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Tóquio - Embora seja um grande defensor de uma política monetária mais agressiva, o economista japonês Etsuro Honda, um dos principais conselheiros do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou nesta terça-feira que o banco central do país precisa evitar tomar novas medidas de relaxamento monetário por algum tempo, para garantir que a economia do país não se "superaqueça".

Em entrevista ao The Wall Street Journal, Honda admitiu que a forte queda dos preços do petróleo no mercado internacional deve levar a inflação ao consumidor para níveis próximos de zero, mas ponderou que, a longo prazo, os preços mais baixos para a commodity vão elevar o consumo e, consequentemente, acelerar a inflação.

Além disso, declarou o economista, os preços devem ser empurrados para cima com a desvalorização do iene, resultado da atual política monetária, e aumentos antecipados na folha de pagamentos previstos para este ano.

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"Diante destas circunstâncias, se você adota medidas adicionais de relaxamento monetário, a inflação pode subir a níveis ainda mais altos (que a meta de 2,0% ao ano)", afirmou Honda, que é professor da Universidade de Shizuoka. "Sendo assim, é realmente necessário fazer isto?", questionou.

Em janeiro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Japão apresentou alta de 0,2% ante igual mês do ano passado, se descontado o efeito do aumento de impostos em abril último (medida que retira do indicador os itens que apresentam maior volatilidade). Fonte: Dow Jones Newswires.

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