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Economia

Crise e desvalorização tornam País atraente para investimentos estrangeiros

Corresponsável pela área de Investment Banking do BTG Pactual, José Vita diz que o momento de crise econômica e política no Brasil é atraente para empresas estrangeiras investirem no País

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: ​Divulgação
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São Paulo - O corresponsável pela área de Investment Banking do BTG Pactual, José Vita, avaliou nesta semana que o momento de crise econômica e política que passa o Brasil é bastante atraente para empresas estrangeiras investirem no País. Segundo ele, com o movimento de desvalorização do real a economia brasileira "começa a ficar barata". O executivo previu ainda que a economia brasileira e as instituições deverão sair fortalecidas desse período de crise.

"Vamos continuar vendo interesse de investir no Peru, como sempre mais brasileiros investindo lá do que o contrário. Mas, dada a crise macroeconômica e política, o momento é bastante atraente para empresas peruanas olharem para o Brasil", afirmou durante seminário sobre oportunidades de investimentos no Peru, realizado na tarde desta quarta-feira na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "Nesses momentos de crise é que surgem grandes oportunidades", disse.

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O executivo do banco BTG Pactual destacou que, diante da volatilidade maior do câmbio, dos juros e inflação mais altos e do baixo crescimento econômico, os empresários brasileiros estão olhando muito mais para o mercado interno do que para fora, como em anos anteriores. Diante dessa situação, ele enxerga "muitas oportunidades" para empresas peruanas fazerem aquisições "bastante atraentes" no Brasil. "Coisas que há uns anos eram impensáveis", afirmou.

Em sua fala, Vita ressaltou ainda que, de 2010 a 2014, Brasil e Peru fizeram 17 transações comerciais que totalizaram US$ 3,8 bilhões. Dessas 17, nove foram empresas brasileiras fazendo investimentos naquele país. Segundo ele, a maior transação foi a venda das ações da Petrobras Energia Peru (subsidiária da Petrobras) para a China National Petroleum Corporation (CNPC) por US$ 2,6 bilhões.

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