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Economia

Atraso em usinas e turbinas gerou perda de R$ 65,1 bi ao País, calcula a Firjan

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - O atraso das obras para geração de energia elétrica entre 2006 e 2014 provocou um prejuízo de R$ 65,145 bilhões ao Brasil, aponta o estudo "Quanto custa o atraso das usinas de geração de energia elétrica", divulgado nesta quinta-feira, 12, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O levantamento leva em conta as obras de 272 usinas hidrelétricas e 410 turbinas consideradas atrasadas em pelo menos um dia no ano passado.

O custo do atraso foi calculado subtraindo o custo de reposição da energia não gerada por meio do acionamento de usinas térmicas (estimado em R$ 93,779 bilhões) do custo da energia não gerada (previsto em R$ 28,634 bilhões). De acordo com o estudo, a demora dessas obras impossibilitou a geração de 39.100 GWh. O atraso médio foi de 4,1 anos, sendo o maior dele (15 anos) o da obra da Usina Cubatão, em São Paulo.

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No estudo, a Firjan defende priorizar a conclusão das obras de turbinas das usinas que já operam parcialmente, "permitindo que funcionem plenamente", e excluir aquelas cujas construções não têm "reais chances" de serem concluídas. A entidade também considera fundamental acelerar a construção das linhas de transmissão, para permitir a ligação com usinas que aguardam somente a conexão com o Sistema Interligado Nacional (SIN) para entrar em funcionamento.

A Federação propõe ainda levar a leilão apenas obras de usinas com projeto executivo e licenciamento ambiental tecnicamente viável e melhorar a "coordenação" entre os órgãos governamentais, "para garantir celeridade ao processo de licenciamento ambiental". "Essas ações são essenciais para garantir que o planejamento seja de fato executado, garantindo fornecimento de energia e minimizando risco de crises futuras", diz o gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, Cristiano Prado, em nota à imprensa.

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