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Economia

GM diz que pretende negociar investimentos no Brasil com governo e sindicatos

O sindicato de São José dos Campos se posicionou contra qualquer plano que envolva demissões e flexibilização de direitos

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Divulgação
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Executivos da GM no Brasil disseram a sindicalistas, em reunião realizada nesta terça-feira, 22, que a empresa pretende negociar com o governo, fornecedores e os próprios sindicatos para realizar novos investimentos no Brasil, informou nesta tarde, em nota, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, onde fica uma das fábricas da montadora. À imprensa, a GM disse que não vai comentar.

Na sexta-feira passada, o presidente da GM para o Mercosul, Carlos Zarlenga, distribuiu aos funcionários comunicado alertando para "o momento muito crítico" que vive a empresa. Ele informou que a empresa teve prejuízo significativo no Brasil nos últimos três anos, resultado que "não pode se repetir". O comunicado reproduziu matéria publicada pelo jornal Detroit News, sobre recente declaração da presidente mundial da GM, Mary Barra, em que ela deu sinais de que a empresa considera sair da América do Sul. "Não vamos continuar investindo para perder dinheiro", disse.

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Da reunião desta terça participaram, além de Zarlenga, dirigentes dos sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos e São Caetano e os prefeitos das duas cidades.

O sindicato de São José dos Campos se posicionou contra qualquer plano que envolva demissões e flexibilização de direitos e afirmou na reunião que está aberto a negociações para garantir empregos, salários e direitos.

Uma das reivindicações defendidas pelo sindicato foi a garantia de estabilidade no emprego para todos na fábrica. Hoje, segundo o sindicato, a GM de São José dos Campos emprega cerca de 4,8 mil pessoas.

A primeira rodada de negociação com os metalúrgicos de São José dos Campos começou às 15h desta terça. Antes de qualquer acordo, qualquer proposta será discutida com trabalhadores da fábrica e votada em assembleia. A primeira assembleia acontece na quarta-feira, 23.

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"Somos contra a reestruturação e não aceitaremos que os trabalhadores paguem esta conta com seus empregos. A GM é líder de mercado e não há qualquer motivo que justifique o fechamento de fábricas, como vem sendo anunciado", afirma o vice-presidente do Sindicato, Renato Almeida.

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