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Economia

Temer diz que fechará ciclo de reformas e cita amparo do agronegócio

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - O presidente da República, Michel Temer, fez uma defesa de seu governo e, em tom de desafio, 'convocou' seus opositores a criticar suas ações nas eleições deste ano. Em evento de lançamento do Custeio Antecipado para a Safra 2018/2019, realizado em Rio Verde, Goiás, o peemedebista elogiou ainda o desempenho do setor e disse que conseguiu levar adiante a agenda de reformas graças ao apoio do agronegócio.

"Examino o quadro eleitoral e vejo que quem quiser se opor a essa gestão terá que dizer que é contra o teto de gastos, que é contra a reforma do ensino médio ou contra a modernização trabalhista, a inflação em 2,95% e a Selic em 7,0%", enumerou, lembrando que o setor foi um dos que mais contribuíram para o saldo recorde da balança comercial de 2017, de US$ 67 bilhões.

"Com a reforma da Previdência, que está na pauta e deve ser votada muito proximamente na Câmara e depois no Senado, estaremos quase fechando o ciclo de reformas que pensamos para o Brasil", disse no evento, que contou com a participação dos ministros da Henrique Meirelles (Fazenda), Blairo Maggi (Agricultura) e Alexandre Baldy (Cidades), bem como do presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli. "E nós conseguimos porque sempre tivemos o amparo extraordinário do agronegócio no Brasil", acrescentou.

PIB

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O presidente ainda destacou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode alcançar um crescimento de 3,0% este ano e que os resultados foram possíveis graças ao trabalho de sua equipe, que agiu com mais liberdade e não de maneira centralizada. "Meus ministros têm liberdade extraordinária para agir", garantiu.

Safra

Temer ressaltou a safra recorde do ano passado e, citando Maggi, disse que é possível bater o resultado neste ano. Ele lembrou também o campo foi um dos únicos setores não paralisados quando o peemedebista chegou ao poder. "O setor do agronegócio, sem embargo das dificuldades, continuou trabalhando e conseguiu que trilhássemos caminhos que permitisse a redenção, a volta do Brasil", disse.

"Estamos destinando esses R$ 12 bilhões de crédito com juros mais acessíveis não apenas para aumentar a produção, mas como reconhecimento àquilo que os senhores fizeram para o País", disse o presidente ao final da cerimônia, onde reiterou também ter excluído os trabalhadores rurais do projeto de reforma da Previdência.

Após o evento, Temer deixou o local sem falar com a imprensa.

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