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Economia

Findes desiste de obra milionária do restaurante giratório e vai devolver R$ 10 milhões ao Sesi

O presidente Marcos Guerra informou novo projeto será desenvolvido no local e que a área será utilizada no desenvolvimento de projetos da economia criativa

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Obra de restaurante giratório está definitivamente suspensa Foto: ​Divulgação
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A Federação das Indústrias do Espírito Santo anunciou nesta quinta-feira (14) que vai suspender as obras do Espaço Cultural que contaria ainda com um restaurante giratório na avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória. O presidente da Findes, Marcos Guerra, anunciou ainda que o valor investido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) será devolvido.

Durante a coletiva, o presidente Marcos Guerra informou que a Federação ainda não tem definida data para a devolução de cerca de R$ 10 milhões que foram investidos pelo Sesi, mas reafirmou que os valores serão ressarcidos à União.

Isto porque o Sesi faz parte do Sistema S e recebe verba pública que é fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União. E foi por este motivo que o TCU notificou a Findes informando que não liberaria mais recursos para a conclusão das obras.

O presidente da Findes destacou que a interrupção da obra não tem relação com problemas de infraestrutura, e sim, por causa do valor da obra, que segundo ele, era muito alto. Guerra informou que o ressarcimento do que foi investido pelo Sesi será feito após um planejamento junto aos órgãos de fiscalização.

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"A obra teve alguns erros. Buscamos uma forma de terminar. Não conseguimos. O projeto ficou inviável. Ele ficou caro", contatou o presidente da Findes.

Quanto à estrutura, Marcos Guerra informou que a estrutura não será removida e que um novo projeto, mais barato, será desenvolvido no local. Segundo ele, a área será utilizada para o desenvolvimento de projetos da economia criativa.

A obra do Espaço Cultural da Findes teve início em junho de 2011 e a previsão inicial era de um investimento de R$ 8 milhões. Em 2013, a obra recebeu uma previsão de que ficaria R$ 4,6 milhões mais cara.

Em junho de 2015, a obra foi suspensa cautelarmente e o TCU notificou a Findes para que devolvesse R$ 9,5 milhões, na época.

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