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Economia

Acesso da Grécia a recursos depende de plano de resgate, diz membro do BCE

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Helsinque, Finlândia - O Banco Central Europeu (BCE) vai deixar de realizar empréstimos para bancos gregos se não houver um acordo que mantenha o programa de resgate do país em vigor, afirmou Erkki Liikanen, presidente do banco central da Finlândia e integrante do conselho diretor do BCE.

Em paralelo ao programa de resgate, o BCE isentou os bancos gregos de requisitos de garantias e permitiu a eles acessar a liquidez do banco central, o que é fundamental para o funcionamento do sistema bancário.

O novo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, tem adotado uma postura desafiadora em relação ao restante do bloco, insistindo que os demais membros da zona do euro concordem com um alívio da dívida.

O governo grego deixou claras suas intenções ao reverter uma série de compromissos - de privatizações a cortes no salário mínimo - adotados em troca do resgate de 240 bilhões de euros.

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O governo e os credores internacionais da Grécia, liderados pela União Europeia, estão agora num impasse sobre o atual programa, que expira em fevereiro.

A desavença "tem de ser resolvida de alguma forma, caso contrário não teremos a possibilidade de continuar a estender o crédito (para os bancos gregos), declarou Liikanen.

As regras para empréstimos do BCE estipulam que o banco só pode conceder crédito para quem tiver grau de investimento, lembrou Liikanen em entrevista à emissora pública YLE.

A Grécia não tem classificação de grau de investimento, mas "fizemos uma exceção para a Grécia", afirmou ele. "Tendo em vista que (a Grécia) está sob um programa da UE e do FMI (Fundo Monetário Internacional), acreditamos que temos informações suficientes para estender o crédito", declarou Liikanen.

O BCE tem em seu poder títulos do governo grego que comprou em 2010 como parte dos esforços para garantir o funcionamento de sua política monetária.

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Liikanen rejeita qualquer redução da dívida pública grega. "O BCE não pode financiar governos de forma direta. Neste caso (uma redução da dívida) significaria isso", afirmou ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

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